Textos polêmicos de antigas referências evangélicas.
“…Visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de todo peso e do pecado que tão firmemente se apega a nós e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus…” (Hebreus 12:1,2).
Quase toda semana encontramos nas redes sociais um texto polêmico de alguma antiga referência evangélica brasileira. E tranquilamente podemos dizer que são “antigas referências” porque, se, no passado, líamos textos e artigos que nos moviam à ação, à evangelização, hoje, são apenas críticos da igreja de Cristo, propagando suas ‘indignações’ cruelmente.
Chamam os ‘teólogos’ e pastores (principalmente de denominações conservadoras, como a nossa) de sermos habitantes das “torres de marfim” quando, na verdade, estes que se dizem tão ‘antenados’ e contextualizados estão completamente desconectados do cotidiano de pessoas comuns como eu você: gente que tem que levantar cedo pra trabalhar, cuidar dos filhos, pagar as contas, que luta com seus pecados e, na ‘normalidade’ da vida, tenta viver para agradar a Deus.
São movidos pela polêmica.
Eles, sim, são movidos pela ‘polêmica’ e não pela vida comum; escrevem sobre o assunto da semana, seja uma crueldade praticada contra alguém ou uma repreensão “a inatividade” da igreja. Estes “grandes teólogos” destilam suas orientações venenosas que matam aos poucos os mais distraídos. Movidos pela ‘lacração’, esquecem que existe uma vida real, onde pais querem educar seus filhos na fé,
casais tentam se aproximar de Deus e um do outro em meio à loucura da rotina, irmãos sinceros tentam contribuir mais com a igreja enquanto o preço do combustível continua a subir.
Normalmente, o que lemos são discursos inflamados com a ‘religião’, com o formalismo, com a igreja, com a ortodoxia histórica da fé cristã. E, tudo isso, em nome da ‘tolerância’, da ‘comunhão universal’, do ‘espírito da contemporaneidade’ e da ‘aceitação do diferente’. No entanto, na tentativa de parecerem solidários com os que sofrem, são intolerantes com aqueles que continuam a viver a fé em Cristo na simplicidade do dia a dia.
Deus nos mostra que a nuvem de testemunha nos encoraja.
Curioso é que estes “homens de deus” (e ‘deus’ com letra minúscula porque servem um ídolo, uma divindade inventada por eles mesmos, completamente diferente do Deus Vivo e Verdadeiro que se revela na Palavra – “o deus deles é o ventre”) dizem fazer isso por ‘amar as pessoas’. No entanto, só são capazes de ‘amar pessoas’ etéreas – na verdade, amam ‘simulacros’ de pessoas; são incapazes de amar pessoas reais e a maior prova disso é que a maior parte deles está completamente desvinculada da vida
comunitária de uma igreja local.
O que a Palavra de Deus nos mostra é que a grande nuvem de testemunhas que nos cerca (nossos irmãos na fé, do passado e do presente) é o que de fato nos encoraja para lutarmos contra nosso pecado e para que vivamos ainda mais confiantes em Cristo – o verdadeiro Jesus que, por ser Deus soberano, tem, em si mesmo, o poder de nos consolar verdadeiramente diante da crueldade do mundo em que vivemos.
Que Deus os Abençoe!
Rev. Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
Saiba mais sobre a IPT clicando aqui
