Que seja menos.
“Mas busquem em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.” Mateus 6:33.
Vivemos em uma sociedade marcada por uma avalanche de compromissos e atividades. A busca por produtividade e a crença de que “fazer mais” resultará em uma vida melhor, guiando a rotina de muitas famílias. No entanto, essa corrida constante frequentemente resulta em pouco ou nenhum impacto significativo nos relacionamentos e na qualidade de vida. Nos tornamos especialistas em multiplicar ações, mas amadores em alcançar resultados que verdadeiramente importam.
Fomos levados a acreditar que preencher a agenda com incontáveis atividades familiares – esportes, cursos, eventos e compromissos sociais – garantiria uma vida plena e feliz. Contudo, essa mentalidade nos tem afastado do que é realmente essencial. A frase “menos é mais” nos desafia a repensar nossas escolhas. Ela nos convida a concentrar esforços naquilo que é verdadeiramente importante, em vez de dispersarmos, tempo, esforço e dinheiro em muitas coisas que, no final, nada agregam.
Que possamos alcançar mais em 2025.
Diante desse cenário, cabe a cada um de nós, como famílias cristãs, refletir: o que é essencial na nossa caminhada? Quais prioridades devemos abraçar para que nossos lares sejam espaços de amor, de crescimento espiritual e local de testemunho real de que a centralidade de Deus na família faz toda diferença.
O essencial começa quando as famílias fazem suas escolhas com sabedoria. Em uma sociedade acelerada, é vital reservar tempo para aquilo que fortalece a comunhão com Deus e uns com os outros. Priorizar momentos de oração, leitura da bíblia e adoração em família não é apenas um acréscimo à rotina – é a base sobre a qual construímos um lar que centraliza seus esforços na prioridade central de suas vidas.
Além disso, uma espiritualidade saudável requer simplicidade e autenticidade. Não se trata de cumprir uma lista interminável de tarefas religiosas, mas de cultivar um coração que busca a Deus de maneira genuína. Isso implica reservar tempo de qualidade para ouvir uns aos outros, compartilhar experiências de fé e encorajar os membros da família a viverem de acordo com os princípios bíblicos, mesmo em meio às pressões do dia a dia.
Ao simplificar nossas vidas e focar no essencial, descobrimos que “menos” é, de fato, “mais”. Menos correria e mais conexão. Menos compromissos superficiais e mais momentos de significado eterno. Menos celulares sobre a mesa e mais conversa. Menos cobranças e mais graça. Menos agenda cheia e mais espaço para descanso em família. Que possamos, como famílias cristãs, buscar intencionalmente o que realmente importa, construindo lares onde Cristo seja o centro e a fé seja vivida com profundidade, somente assim experimentaremos “mais” em 2025.
Em Cristo,
Rev. Andrealdo Dias.
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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