Qual é a minha responsabilidade com a palavra? Malaquias- Pt.07| Rev. Thiago Mattos

02.08.2024

Qual é a minha responsabilidade com a palavra? Malaquias- Pt.07| Rev. Thiago Mattos

Homens chamados por Deus.

  “…os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca todos devem buscar a instrução, porque ele é mensageiro do SENHOR dos Exércitos” (Malaquias 2:7)
 
  É bastante comum associarmos o ensino da Palavra aos pastores. Na nossa denominação, inclusive, fazemos uma diferenciação no ministério do presbiterato dizendo que os pastores são os “presbíteros docentes” – demonstrando que o foco principal de seu ministério está vinculado à ministração da Palavra. Isso é importante, inclusive, para entendermos o chamado do Novo Testamento para a dedicação exclusiva de alguns, dentre o povo de Deus, para a proclamação do Evangelho e para o ministério da Palavra (1Co 9; Ef 4; 1Tm 5:17,18; 2Tm 4) – é essencial, para a saúde do povo de Deus, que tenhamos homens, chamados por Deus e ordenados, para se dedicarem exclusivamente à pregação e ao ensino da Palavra.
 
   No entanto, não é porque os pastores possam se dedicar exclusivamente a esta tarefa que essa responsabilidade pertence exclusivamente a eles! Em outras palavras, não é porque Deus chamou especialmente alguns irmãos que o restante da igreja possa se eximir da responsabilidade de ensinar e pregar a Palavra. E entendemos isso porque fomos constituídos uma nação de sacerdotes. Ou, como diria o apóstolo Pedro: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1Pe 2:9)

Pecado dos profetas.

   O texto de Malaquias 2:1-9 nos conta que o pecado dos sacerdotes não estava simplesmente vinculado aos sacrifícios e ofertas apresentadas ao SENHOR, mas que até mesmo a responsabilidade de instruir o povo de Deus estava sendo negligenciada. E a palavra de juízo que Deus traz sobre eles era terrível: seriam lançados fora à semelhança do esterco dos animais sacrificados (vs. 3). O SENHOR estava demonstrando a completa falência sacerdócio levítico, tanto na adoração quanto na instrução do povo de Deus.


   É importante percebermos, porém, que essa perspectiva terrível de juízo aponta para uma realidade graciosa: a vinda de um Sacerdócio Superior, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5:10; 6:20; 7:11,17), ou seja, o sacerdócio de Jesus. O fato de que os filhos de Arão, os levitas, já não fossem fiéis no cumprimento da Aliança quanto ao culto e a instrução da Lei, nos tempos de Malaquias, traz para nós a realidade gloriosa de que o próprio Deus proporcionaria ao Seu povo um Sacerdote perfeito que tanto nos conduziria a adoração quanto nos instruiria com poder e zelo. O Senhor Jesus é este Sacerdote – o nosso sacerdote que nos conduz a Deus e que, pela presença do Seu Espírito, nos instrui na Palavra da Aliança.


   Diante dessa realidade, a presença do Espírito na igreja faz com que, ainda que alguns tenham a responsabilidade de servirem através da ministração da Palavra (os pastores), a instrução não é responsabilidade exclusiva deles. Toda a igreja se torna responsável por isso, afinal, todos somos sacerdotes do Senhor na igreja. Por isso, todos nós devemos nos perguntar: o quanto, de fato, estamos nos ocupando em aprender e, principalmente, instruir outros na Palavra?


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Que o Senhor nos abençoe!

Rev. Thiago Mattos

Igreja Presbiteriana do Tarumã

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