Louvem comigo a grandeza do Senhor.
”Louvem comigo a grandeza do SENHOR, e todos juntos lhe exaltemos o nome.” – Salmo 34:3”
Desde o movimento evangelical tomou corpo a partir das décadas de 50 e 60, do século passado, a perspectiva do relacionamento com Deus se tornou muito mais individualista quando comparamos com a perspectiva histórica da igreja. Evidentemente, este movimento trouxe muitos resultados positivos para a igreja dos séculos XX e XXI. Isso se deu porque, apesar de vermos nos primeiros milênios da história da igreja uma perspectiva relacional individual de Deus para conosco, o relacionamento com Deus sempre foi visto como um esforço coletivo – não é raro observarmos alguns irmãos que ainda entendem que a parte mais importante do relacionamento com Deus é ir pra igreja.
Acontece que, como se percebe, aqueles que olham para o relacionamento com Deus apenas de uma perspectiva coletiva e ‘domingueira’ acabam por viver uma incoerência terrível – uma aparente piedade e uma falsa adoração. Afinal de contas, Deus também se relaciona conosco individualmente. Quando ignoramos esse relacionamento pessoal, corremos o risco de cairmos na hipocrisia e vivemos um ‘teatro’ a fim de demonstrar coisas que, na verdade, não são reais.
Adoração e Culto.
É exatamente por isso que, quando nós falamos sobre adoração e culto, precisamos nos referir a três instâncias: a adoração comunitária, a adoração privada e a adoração individual. Para simplificar, nós costumamos associar essas três instâncias a ambientes – a igreja (adoração comunitária), a casa (adoração privada, em família) e ao quarto (adoração individual). Evidentemente, estes não são os únicos lugares em que a adoração acontece: sua adoração individual também acontece no seu trabalho, quando você trabalha zelosamente e se dedica com excelência à sua profissão.
Diante disso, a pergunta que deveríamos fazer é: “Qual destas instâncias é a mais importante?” Alguns, influenciados por um pensamento mais antigo, diriam que a adoração comunitária é a mais importante; outros, influenciados pelo evangelicalismo, diriam que a adoração que acontece “no secreto” é a mais importante. No entanto, quando olhamos para a Palavra do Senhor nós percebemos que as três instâncias são igualmente importantes – não há ‘oposição’ entre uma instância de adoração e outra! Enquanto somos chamados para um relacionamento individual com o Senhor, somos movidos para a adoração em família e na igreja!
Bendirei ao Senhor.
É impossível adorar ao Senhor consistentemente se negligenciarmos alguma dessas instâncias. Isso acontece porque o relacionamento individual com o Senhor nos leva ao desejo de adorarmos coletivamente. Davi, ao experimentar da graça de Deus individualmente, é levado ao louvor: “Bendirei o SENHOR, em todo tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios. A minha alma se gloriará no SENHOR…” (Sl 34:1,2a).
No entanto, ao ver o que Deus tinha feito em sua própria vida, ele convoca outros: “venham louvar e exaltar a grandeza e o nome do SENHOR junto comigo!”
A adoração individual leva a adoração comunitária – se você tem adorado o Senhor em sua vida, no dia a dia, então, venha para a igreja: venha adorar o Senhor conosco!
Que Deus te abençoe!
Rev. Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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