Por que preciso ir a Igreja? Pt.05 | Rev. Thiago Mattos

18.08.2023

Por que preciso ir a Igreja? Pt.05 | Rev. Thiago Mattos

Vamos a casa do Senhor.

    Alegrei-me quando me disseram: ‘Vamos à Casa do SENHOR’.” – Salmo 122:1. Quando começamos nossa caminhada sobre a importância da frequência à igreja na vida do cristão, listamos 4 motivos pelos quais os crentes deixam de participar da vida da igreja. Listei entre esses motivos a nossa indisposição de amar uns aos outros, a dureza do nosso coração e a consequente falta de desejo de perdoar. Além disso, apontei que nós administramos a nossa agenda semanal de maneira impiedosa a ponto de nos levar a um cansaço extremo. E, por último, mencionei a ideia secularizada de que nós precisamos mais de entretenimento e lazer do que precisamos da igreja.
 
    Como seres humanos, existe algo em nós que fazemos questão de esconder: nossos maus desejos. E estes maus desejos se manifestam de várias formas, de acordo com aquilo que, no íntimo, idolatramos. Em última instância, os nossos maus desejos são expressos a partir do que nós consideramos como nosso maior tesouro: aquilo que se perdêssemos sentiríamos que nossa vida se tornou absolutamente miserável; ou aquilo do que depende a nossa real felicidade ou, até mesmo, que define a nossa identidade. E isso se torna absolutamente difícil de lidar quando nos encontramos com pessoas iguais a nós: que manifestam seus maus desejos por causa de suas idolatrias.

Precisamos estar bem com Deus.

   Afinal, mesmo que sejamos salvos e perdoados de nossos pecados, em muitas instâncias, a nossa idolatria continua se manifestando, mesmo quando estamos reunidos como igreja. Por causa disso, é inevitável que, em nossos relacionamentos com outros irmãos, ofendamos e/ou sejamos ofendidos. No entanto, também deveria ser inevitável que, quando isso acontece, houvesse perdão – tanto da parte que ofendeu quanto da parte ofendida. E é justamente a dureza do nosso coração que nos impede de provarmos disso.


   Veja se não é assim que acontece: você se sentiu ofendido porque o irmão Fulano falou ou fez algo que você não gostou – na sua mente, você acha que ele estava falando/fazendo para “te provocar” ou “dando indireta”. Talvez, o Fulano, por causa da sua maldade, realmente tenha feito algo para magoar você. No entanto, você já parou para pensar qual é o motivo de você ter ficado tão magoado com aquilo que Fulano falou/fez? Afinal, certamente, você escuta coisas que não gosta diversas vezes em um dia.

Qual é a nossa reação?

Sejamos honestos: você provavelmente ficou magoado não porque ele falou/fez algo que você não gostou, mas porque, ao falar/fazer aquilo, ele estava ofendendo o seu “idolozinho de estimação”. Veja: com isso, não estou dizendo que o que Fulano falou/fez seja certo, justo ou bom. Ao contrário, muito provavelmente, ele foi injusto ao fazer estas coisas. Mas o motivo pelo qual nós ficamos tão ofendidos é porque, de certa forma, ‘aquilo’ é uma questão sensível para nós – e a nossa sensibilidade é movida pela nossa idolatria. E, por causa disso, permitimos que a nossa vida de comunhão seja danificada. Muitas vezes, inclusive, deixando de participar aos poucos, justificando que “aquilo que Fulano fez foi imperdoável”. Ora, certamente não foi! Acontece que o seu ídolo não deixa você perdoar!

Afinal, qual deveria ser a nossa reação ao sermos ofendidos? Buscar justiça? Demonstrar nossa dor e mágoa até obter à força a restituição? Ou, como Jesus ordenou, simplesmente perdoar?

Que Deus te abençoe.

Rev. Thiago Mattos

Igreja Presbiteriana do Tarumã

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