Vamos a casa do Senhor.
Precisamos estar bem com Deus.
Afinal, mesmo que sejamos salvos e perdoados de nossos pecados, em muitas instâncias, a nossa idolatria continua se manifestando, mesmo quando estamos reunidos como igreja. Por causa disso, é inevitável que, em nossos relacionamentos com outros irmãos, ofendamos e/ou sejamos ofendidos. No entanto, também deveria ser inevitável que, quando isso acontece, houvesse perdão – tanto da parte que ofendeu quanto da parte ofendida. E é justamente a dureza do nosso coração que nos impede de provarmos disso.
Veja se não é assim que acontece: você se sentiu ofendido porque o irmão Fulano falou ou fez algo que você não gostou – na sua mente, você acha que ele estava falando/fazendo para “te provocar” ou “dando indireta”. Talvez, o Fulano, por causa da sua maldade, realmente tenha feito algo para magoar você. No entanto, você já parou para pensar qual é o motivo de você ter ficado tão magoado com aquilo que Fulano falou/fez? Afinal, certamente, você escuta coisas que não gosta diversas vezes em um dia.
Qual é a nossa reação?
Sejamos honestos: você provavelmente ficou magoado não porque ele falou/fez algo que você não gostou, mas porque, ao falar/fazer aquilo, ele estava ofendendo o seu “idolozinho de estimação”. Veja: com isso, não estou dizendo que o que Fulano falou/fez seja certo, justo ou bom. Ao contrário, muito provavelmente, ele foi injusto ao fazer estas coisas. Mas o motivo pelo qual nós ficamos tão ofendidos é porque, de certa forma, ‘aquilo’ é uma questão sensível para nós – e a nossa sensibilidade é movida pela nossa idolatria. E, por causa disso, permitimos que a nossa vida de comunhão seja danificada. Muitas vezes, inclusive, deixando de participar aos poucos, justificando que “aquilo que Fulano fez foi imperdoável”. Ora, certamente não foi! Acontece que o seu ídolo não deixa você perdoar!
Afinal, qual deveria ser a nossa reação ao sermos ofendidos? Buscar justiça? Demonstrar nossa dor e mágoa até obter à força a restituição? Ou, como Jesus ordenou, simplesmente perdoar?
Que Deus te abençoe.
Rev. Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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