164 anos do Presbiterianismo
No dia 12 de agosto, nós celebramos o Dia do Presbiterianismo no Brasil. A data marca a chegada de Ashbel Green Simonton ao país para, como missionário presbiteriano, começar o trabalho de plantação da nossa denominação e, hoje, 164 anos depois, meditamos a respeito da importância da vida como igreja.
É curioso, queridos, que alguém tenha vindo de uma terra distante justamente para iniciar uma igreja, principalmente quando olhamos para um Brasil extremamente hostil ao protestantismo. Quando Simonton chegou ao nosso país, praticamente não existia nenhum traço de protestantismo na América do Sul: vamos lembrar da vinda de alguns calvinistas franceses ao Rio de Janeiro, a tentativa de colonização holandesa no Nordeste e alguns poucos missionários congregacionais que aqui se encontravam aqui naquela época.
A nobreza de Simonton.
No entanto, a nobreza de Simonton traz uma perspectiva que devemos ter a respeito de todo tipo de trabalho missionário em terras estrangeiras – a perspectiva de alguém que, por amor a Deus e ao Evangelho, deixa familiares, bens, amigos e, principalmente, sua igreja local para plantar novas igrejas em locais ainda não alcançados pelo Evangelho. Confesso que, às vezes, me pego imaginando o que pensariam os primeiros missionários que deram suas vidas em favor da nossa igreja quando, na prática, nós demonstramos que vemos a igreja como algo ‘opcional’.
Será que se tivéssemos este mesmo amor a Deus e ao Evangelho moldando nossa vida, nós optaríamos por ficar em casa, seja por preguiça ou porque encontramos um ‘programa domingueiro mais atrativo’? Será que se tivéssemos real disposição de oferecermos a nossa vida ao serviço do Senhor, trocaríamos o estar presente a vida da igreja porque “tem jogo do Corinthians”?
Que Deus nos de sua graça.
Feliz dia do Presbiterianismo
Que Deus te abençoe.
Rev. Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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