Por que devo convidar não Cristãos para o culto? Pt.04| Rev. Thiago Mattos

30.06.2023

Por que devo convidar não Cristãos para o culto? Pt.04| Rev. Thiago Mattos

Porque devemos convidar?

“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! (…) Ali o SENHOR ordena a sua bênção e a vida para sempre.” – Salmo 133:1,3     Antigamente, era bastante comum outros crentes convidando não crentes para participarem do culto. Infelizmente, temos percebido que, ao longo dos anos, os cristãos tem perdido esse ímpeto e, com isso, muitas igrejas (principalmente as históricas) acabaram tendo o seu crescimento estagnado. É verdade que o crescimento depende de outros fatores também, no entanto, a ausência de um convite amoroso e perseverante certamente tem contribuído para isso.      Nas últimas semanas, conversamos sobre o problema do acolhimento, o problema do serviço e o problema do amor genuíno. Cada uma dessas dificuldades está relacionada com as dificuldades (e pecados) que igrejas locais vivem. É verdade, no entanto, que estamos lidando com algo delicado e, muitas vezes, bastante complicado: outras pessoas. Nós não estamos convidando robôs para participarem do culto – são pessoas! E pessoas são difíceis. Perceba que não estou falando apenas dos não cristãos: os três problemas anteriores são dificuldades exclusivas dos cristãos. Todas as pessoas são difíceis – nós somos difíceis.

Resolução do problema do pertencimento.

Quando nós convidamos outras pessoas, nós sabemos muito bem que haverá resistência, reações negativas e, em alguns casos, até zombaria. No entanto, estou convicto que a nosso testemunho, acolhimento, amor genuíno e serviço podem dirimir estas resistências. E a melhor forma de demonstrar cada uma dessas virtudes não é em “carreira solo” mundo afora: é na vida da igreja.

Considero a vida como igreja tão importante para a evangelização que chego a questionar se existe verdadeira conversão à parte da igreja. E digo isso porque cremos que, ao nos salvar, o Senhor nos insere em uma família, um povo – o povo da aliança. E a vida com o povo da aliança é uma vida em comum, onde partilhamos nossas alegrias e dores, vitórias e frustrações, lutas e lutos. São inúmeras as referências bíblicas que comprovam isso, onde o Salmo 133 (citado acima) é apenas uma delas. E isso acontece porque, ao nos salvar, Deus está resolvendo um dilema grave da humanidade: o problema do pertencimento.

Avaliação sobre o acolhimento.

Ainda que creio que nossa avaliação sobre o acolhimento seja verdadeira, acho que este problema está intimamente vinculado com a questão do pertencimento. A maior parte das pessoas que não se sentem acolhidas na igreja, na verdade, estão nos dizendo que não se sentiram “parte” daquela comunidade. E quando não nos sentimos ‘pertencentes’ a um lugar, então, inevitavelmente, não nos sentimos ‘bem-vindos’.      Já ouvi diversas vezes sobre crentes que, ao evangelizar alguém, preferiam não trazer para a igreja (principalmente nos primeiros passos), porque acreditam que a vida na igreja pode ‘estragar’ o processo. Ora, o que pensam estes crentes? Será que são tão ‘especiais’ e ‘melhores’ que o povo que Deus escolheu, salvou, redimiu e tem santificado? Quem os nomeou “alecrim dourado” da comunidade?    Quando olhamos para a Palavra, temos que admitir que, mesmo que existam muitos problemas na igreja local, ainda vemos a igreja como o lugar onde Deus faz os seus ‘pertencerem’ a algo ainda maior que eles. A evangelização à parte da igreja traz muitos problemas – por isso, convide as pessoas que você evangeliza para virem à igreja!

Que Deus nos dê sabedoria e discernimento.

Rev. Thiago Mattos

Igreja Presbiteriana do Tarumã

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