Porque devemos convidar não cristãos.
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! (…) Ali o SENHOR ordena a sua bênção e a vida para sempre.” – Salmo 133:1,3 Na última semana, começamos nossa caminhada falando sobre a necessidade de convidarmos vizinhos, amigos e familiares para vir a igreja. Percebi que muitos talvez não façam isso pelo receio da igreja não acolher adequadamente seus convidados. Com isso, estabelecemos que nossa tarefa principal, ao percebermos alguém que não conhecemos, é recebê-los com alegria, entusiasmo e demonstrando interesse genuíno. No entanto, isso só vai acontecer se você genuinamente se interessar por aqueles que estão visitando nossa igreja, pensando na igreja como se fosse a sua própria casa – observando com atenção aqueles que você nunca viu, olhando para as pessoas ao redor, procurando por rostinhos desconhecidos na multidão… Mas veja: ao começar a fazer isso você corre um risco – o risco de se apresentar 2 ou 3 vezes para pessoas que você já recebeu. Isso já aconteceu com você? Se sim, sabe que é um constrangimento, não é verdade? No entanto, sabe o que é ainda mais constrangedor? Alguém chegar em nossa igreja e não ser acolhido. Acredite: é melhor acolher alguém 2 ou 3 vezes do que não acolher. E caso isso aconteça com você, um pedido de perdão é o melhor que você tem a oferecer. “Puxa… Me perdoe… Não estava lembrando de vocês…” Por isso, não tenha vergonha! Se você está vendo alguém que não conhece, que não sabe o nome, vá até eles e apresente-se!
Resolução do problema do acolhimento.
No entanto, o problema do acolhimento não é o único motivo pelo qual deixamos de convidar pessoas para participarem da igreja. Existe um outro motivo: o problema do serviço. Na semana passada, falei de um pastor presbiteriano preocupado com essa questão do convite e ele disse: “sabe como eu fui parar na igreja? A pessoa que me convidou foi me buscar em casa!” Contou ele que havia aceitado o convite ‘por educação’ , mas que, no domingo, não tinha a menor intenção de ir. Estava ele ‘sentadão’ no sofá quando a pessoa que o convidou apareceu no portão, pronta para levá-lo ao culto.
Perceba que nós achamos tal postura inconveniente. Mas será que não é isso que deveríamos fazer? Será que não devemos demonstrar o quanto consideramos aquele convite relevante para a pessoa? E mais que isso: será que não devemos demonstrar o quanto nossos convidados são imprescindíveis para nós? Veja: qual é o motivo pelo qual convidamos alguém para vir a igreja? Será que é para que a igreja cresça? Evidentemente que não! O motivo pelo qual convidamos alguém é porque amamos tanto aquela pessoa que, para nós, seria insuportável vê-la longe do nosso Senhor! E, por isso, estamos dispostos a fazer qualquer coisa para vê-la rendida aos pés de Jesus. Quando mudamos essa ‘chavinha’, então, nós percebemos que não existe nada de inconveniente em demonstrarmos tamanho amor ao simplesmente buscá-la em casa para vir a igreja conosco. E não somente isso: serví-la em qualquer outra instância em que nosso amor a Jesus possa ser demonstrado!
Que Deus nos abençoe!
Rev. Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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