Porque devemos convidar não cristãos.
“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! (…) Ali o SENHOR ordena a sua bênção e a vida para sempre.” – Salmo 133:1,3 Esta semana, conversava com um pastor presbiteriano, que pastoreia uma das maiores igrejas do Brasil, e ele disse com todas as letras: “por algum motivo, nós, presbiterianos, ficamos acanhados demais para convidarmos outras pessoas para vir a igreja.” Ele disse isso porque, no passado, convidar um amigo ou parente para vir à igreja era algo usual. No entanto, hoje, tem se tornado cada vez mais raro de acontecer. Isso pode parecer algo menor e pouco importante, no entanto, se estamos verdadeiramente preocupados com o crescimento da igreja e a evangelização de nossos amigos e familiares, então, devemos repensar algumas posturas. O problema do acolhimento: acredito que um dos motivos pelo qual nós não temos convidado os não cristãos para virem a igreja é o receio da falta de acolhimento. Há poucos dias, um irmão da igreja disse com razão: “Pastor, nós não fomos muito bem acolhidos… E, confesso, que tenho algum receio de convidar outras pessoas, não cristãos, e eles passarem pela mesma experiência que nós passamos…” Todos nós sabemos da dificuldade do primeiro contato. No entanto, também precisamos saber como romper esta “barreira”.
Resolução do problema do acolhimento.
Para resolvermos o problema do acolhimento, a única solução é pensar em quem está chegando mais do que em nós mesmos. Nosso desejo é estar com aqueles que nós mais gostamos de conversar – com as pessoas do nosso grupo, do nosso departamento, que servem ao nosso lado. Mas, lembre-se: os nossos amigos estão sempre conosco. Mas aqueles que nos visitam podem estar dando uma única chance para que demonstremos hospitalidade. Você poderia pensar: “ah… se eu não falar com eles, tudo bem… Tem tanta gente na igreja – alguém vai falar com eles…” Por incrível que pareça, este é o pensamento de quase todo mundo. E, com isso, muitas vezes, nossos visitantes acabam não recebendo o acolhimento necessário. Quero te convidar a pensar o inverso: “Se eu não for falar com ele, ninguém vai recebê-lo…” Este deve ser o nosso pensamento.
O primeiro contato nem sempre será fácil. E, para aqueles que são introvertidos, é ainda mais difícil. Confesso que eu fico admirado com aqueles que mal conhecem e já conseguem desenvolver uma longa conversa. Eu, normalmente, sou daqueles que passam vergonha só de se apresentar. Por ser introvertido, eu elaborei um roteirinho de perguntas pra fazer para aqueles que não conheço. E acho que esse roteiro pode ajudar os mais introvertidos:
Convidar os visitantes para nosso café.
– “Olá, tudo bom? Acho que é a primeira vez que vejo vocês aqui… Como é o nome de vocês? De onde vocês vem? Estão apenas em viagem? Ou estão mudando pra Curitiba? Como acharam a nossa igreja?”
Acredite: com estas simples perguntas, você já está demonstrando interesse genuíno. Mas quero te desafiar a ir além. E perceba: com isso, você não estará fazendo nenhum esforço descomunal.
Convide o(s) visitante(s) para o café no salão social; se eles não são da mesma faixa etária que você, procure aqueles irmãos que são e apresente-os. Se você começar a fazer isso, tenho certeza que nós estaremos fazendo justiça ao nosso desejo de sermos uma igreja verdadeiramente acolhedora!
Que Deus nos abençoe!
Rev. Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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