Por que preciso iluminar em meio ás trevas? | Rev. Thiago Mattos

06.09.2024

Por que preciso iluminar em meio ás trevas? | Rev. Thiago Mattos

Luz e trevas.

“Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamar as virtudes daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (I Pedro 2:9)
 
    Luz e trevas são um binômio bastante utilizado nas Escrituras. Das mais diversas formas, a Palavra usa esta contradição para expressar o conflito existente estas duas qualidades antagônicas da nossa percepção para falar sobre os mais diversos assuntos: moral, ética, comportamento, salvação, testemunho e, até mesmo, virtudes do caráter de Deus. É evidente que este antagonismo sempre coloca a luz como sendo a parte boa, virtuosa e as trevas como a parte ruim, pecaminosa.
 
    Ainda que possamos perceber o esforço da contemporaneidade de ideologizar o antagonismo destas duas realidades dizendo que estabelecer essa diferença é algum tipo de preconceito, o conceito bíblico não tem absolutamente nenhuma associação com etnias, mas, obviamente, com as qualidades que “luz e trevas” trazem a percepção dos sentidos humanos. Ninguém andaria em uma estrada escura sem algum tipo de luz que pudesse iluminar o caminho e, ao que parece, este aparente conflito ideológico só demonstra aquilo que a própria Palavra fala ao dizer: “Ai dos que ao mal chamam bem e a o bem chamam mal; que fazem das trevas luz e da luz fazem trevas…” (Isaías 5:20)
   Na Bíblia, nós encontramos textos em que o Senhor, Seu glorioso caráter e Sua Palavra estão associados com a luz (Salmo 27:1; 118:27; Provérbios 6:23; Isaías 42:6; João 8:12; I João 1:5; Apocalipse 22:5); em outros textos, o Senhor, Seus feitos e Sua Palavra iluminam nossas vidas (2 Samuel 22:29; Salmo 36:9; 119:105; João 1:1-9; 2 Coríntios 4:6). Textos como esses demonstram que nosso Deus é absolutamente glorioso e que, por causa da salvação operada em nós, agora nós fomos iluminados. A imagem que temos que ter em mente aqui é a perspectiva de uma luz que, de repente, brilhou em meio às trevas de um quarto completamente escuro – e, nós, que estávamos ali, perdidos, fomos encontrados por causa da glória do Senhor que brilha nas trevas.
 
   Mas essa não é a única analogia que as Escrituras fazem sobre este antagonismo. Nós também vamos encontrar textos em que a luz vai demonstrar a salvação operada em nós e que esta “luz” precisa ser ressaltada com uma vida santa – cheia de luz, onde a santidade está associada com a luz e o pecado com as trevas. Textos como Mateus 5:14,15; Lucas 11:33-36; Romanos 13:12, Efésios 5:8-13; I João 1:7; 2:9,10 demonstram essa realidade. Como cristãos, fomos iluminados pela glória da verdade ao sermos salvos e a verdade é santa. Por isso, devemos viver as virtudes de uma vida iluminada – aqueles que foram salvos e, por isso, caminham fora das trevas da perdição.
 
    A Bíblia faz ainda uma outra associação entre luz e trevas: o dever de levarmos a luz àqueles que andam em trevas. Se olharmos Isaías 60:1-3; Mateus 5:15; Lucas 11:36 e 1 Pedro 2:9, veremos que o Senhor nos ordena a ‘expormos’ a luz que brilha em nós – e a forma que fazemos isso é, não apenas demonstrando o que a luz fez em nós (nos levando a vivermos a verdade), mas principalmente pregando a verdade, como testemunhas da luz do Evangelho.
 

Por isso, faça brilhar a sua luz.

Rev. Thiago Mattos

Igreja Presbiteriana do Tarumã

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