Feliz Dia dos Pais.
“… Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos seres humanos e nos confiando a palavra da reconciliação.” (II Coríntios 5:19)
Hoje, nós comemoramos o Dia dos Pais. Evidentemente, esta é uma data bastante especial: um dia que nós separamos para lembrar dos nossos pais, mas, como somos cristãos, mais que apenas lembrar, para agradecer a Deus pelo pai que o Senhor nos deu. Para alguns, este dia é um dia de saudade: lembrar do pai que já partiu, mesmo que com gratidão, é ainda bastante dolorido.
É verdade, no entanto, que, por causa da pecaminosidade dos seres humanos, alguns irão lembrar do pai com imensa tristeza – não porque estão ausentes, mas porque foram ausentes e, em alguns casos, ainda pior: porque a ‘ausência’ ficou marcada pela falta de carinho, pela violência, pelo abuso… No entanto, até mesmo estes podem, no Evangelho, celebrar o Dia dos Pais. Isso porque, no Evangelho, Deus está promovendo reconciliação e restauração!
Deus pode restaurar nossa Família.
Ao nos incluir na realidade da graça, o Senhor muda a nossa história. Por causa disso, Ele pode transformar nosso coração e, mesmo tendo experimentado de uma realidade familiar muito dolorida, Deus vai nos restaurar no Evangelho. E isso acontece porque, mesmo aqueles que sofreram com pais cruéis, podem olhar para a comunidade do povo de Deus e se alegrarem com os pais fiéis que ali encontram: mesmo sabendo que o afeto, o cuidado, a presença edificante não foram realidades em suas próprias vidas, podem celebrar o fato de que outros pais, por causa do Evangelho, estão edificando na vida de seus filhos.
Mas ainda mais do que isso: aqueles que sofreram em uma família disfuncional ou com pais violentos, agora, são papais e mamães em uma família impactada pelo Evangelho. E, uma vez que foram alcançados por Cristo, tornaram-se ministros da reconciliação de Deus para seus filhos.
Ao nós fazer pai, Deus nós da uma grande responsabilidade.
Ao nos fazer pais, Deus também nos dá uma tremenda responsabilidade: a responsabilidade de criarmos os nossos filhos para o Senhor. E como é difícil aplicar essa realidade em nossas vidas! Isso porque, antes de mais nada, os filhos que criamos não são nossos – pertencem ao próprio Deus! Em outras palavras, somos mordomos de Deus criando, educando e edificando os filhos de Deus. A questão é: como fazemos isso?
A tarefa mais importante que temos é a proclamação do Evangelho. É curioso que nós pensamos em evangelizar aqueles que não pertencem a igreja, mas nunca pensamos na evangelização dos nossos filhos. Deveríamos fazer a missão, sem esquecer, no entanto, que nossos filhos também precisam ser discipulados no Evangelho. Isso não quer dizer que tão somente traremos nossos filhos a igreja, mas que, de forma ativa, estaremos em casa ensinando que, em Cristo, Deus está reconciliando nossos filhos com Ele mesmo. E é por isso que devemos ensinar aos nossos filhos a realidade do Novo Nascimento e a necessidade da conversão: para que eles se arrependam e creiam no Senhor Jesus.
Que Deus os abençoe!
Feliz dia dos Pais!
Rev. Thiago Mattos de Lara
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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