A proclamação de Jesus, o reino de Deus.
“Jesus disse: A que é semelhante o Reino de Deus, e a que o compararei? É semelhante a um grão de mostarda, que um homem plantou na usa horta; e cresceu e fez-se árvore; e as aves do céu se aninharam nos seus ramos.” (Lucas 13:18,19)
Quando nós lemos os relatos do Evangelho, percebemos que um dos temas mais recorrentes é a proclamação de Jesus a respeito da chegada do Reino de Deus. E mais que isso: Jesus demonstrava a chegada do Reino de Deus – expulsava demônios, curava enfermos, a boa notícia (evangelho) da salvação era anunciada.
O Reino de Deus impunha uma realidade que os líderes fariseus não conseguiam lidar ou controlar! E isto era extremamente incômodo para os líderes judeus, uma vez que eles confiavam no seu “desempenho religioso” para exercerem a autoridade
O reino de Deus transforma tudo a nossa volta.
No entanto, como figueiras que não davam frutos (Lucas 13:6-8), apesar de receberem tudo de bom, todas as dádivas do Senhor e, inclusive, testemunharem os prodígios e sinais que Jesus realizava, ainda assim, se recusavam a crer em Jesus como Filho de Deus salvador e libertador. Por outro lado, a multidão que não tinha nenhum “desempenho religioso” do qual poderia se orgulhar, recebia a chegada do Reino de Deus em Jesus com alegria!
O texto da nossa pastoral de hoje manifesta isso! Jesus está dizendo que o o Reino de Deus transforma tudo à nossa volta! A figura das aves procurando abrigo numa grande árvore demonstra isso. No Oriente, era bastante comum que um grande império fosse simbolizado por uma árvore. E as nações que estavam à volta desse reino, que seriam beneficiados pelo seu poder, pela sua majestade e cuidado, eram identificadas como aves que se abrigavam nesta árvore.
O reino chega para os excluídos.
Em outras palavras, o que Jesus está nos dizendo é que o Reino de Deus, ao crescer e se expandir continuamente, serviria como um abrigo da graça, do cuidado, da provisão de Deus a todas as nações. Acontece que os líderes judeus jamais aceitariam que o Reino de Deus viesse através de um mestre pobre, filho de um carpinteiro, cercado de pescadores, publicanos, prostitutas e doentes. Os líderes religiosos esperavam um reino apoteótico, com um rei que viesse com exércitos poderosos e destronasse o Império Romano, trazendo liberdade a Israel.
Mas Jesus mostra que, assim como uma semente minúscula, este Reino havia chegado de forma pequena, para aqueles que estavam excluídos do “reino” dos líderes religiosos: os doentes, marginalizados, os pobres, os imorais, os órfãos e as viúvas! E era justamente estes ‘desgraçados’ (desprovidos de graça, desprovidos de graça) que se alegravam com os feitos de Jesus!
No entanto, com o advento de Cristo, o Reino começa a crescer e se expandir na vida destes ‘infelizes’. O Reino de Deus é o abrigo dos desesperados, dos desabrigados, dos solitários, dos oprimidos pelo diabo!
Por isso, entendemos que o Reino de Deus é o meu abrigo; é o seu abrigo! E, agora, nós, como cidadãos do Reino, precisamos continuar a proclamar e demonstrar com poder e obras a chegada desse Reino!
Que Deus os abençoe!
Rev. Thiago Mattos de Lara
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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