Primeiro domingo do advento.
Neste domingo, celebramos o Primeiro Domingo de Advento. Chamamos de Domingos de Adventos aos 4 domingos que antecedem o Natal. E o motivo pelo qual celebramos estes dias especiais é para que sejamos lembrados, a cada início de semana, o nascimento do Salvador e, assim, estejamos com o coração cheio de expectativa a respeito desta data especial.
Quando estamos nos aproximando do Natal, as reportagens sobre esta data frequentemente fazem referência a alguns clichês que, ano após ano, se repetem. É a reportagem sobre panetone, sobre alguma apresentação natalina especial que acontecerá, uma matéria sobre crianças carentes que receberam o Papai Noel distribuindo presentes… E, ainda que seja uma pauta comunitária ou econômica, nós ouvimos um(a) repórter falando sobre a esperança do Natal. E, mesmo que estejamos falando de um jornalista ateu, provavelmente, essa pessoa falará sobre o Natal como um tempo de esperança. Mas, afinal, qual é a esperança do Natal?
Espera vazia?
Ainda que a única espera de um ateu a respeito do Natal esteja vinculado a celebração do dia 24 à noite. E ainda que a expectativa por se reunir com amigos e familiares, comer e se alegrar seja algo muito bom, ainda assim, é uma espera bastante vazia, não é verdade? É preciso ser algo muito mais especial que isso para fazer uma boa parte do mundo celebrar esta data há praticamente 2000 anos, não é mesmo? É evidente que esperamos por algo maior e melhor…
Quando olhamos para o Antigo Testamento, nós perceberemos que existia uma expectativa imensa a respeito do momento em que Deus, em Sua graça, interviria de maneira definitiva na história do povo de Deus trazendo restauração definitiva. E a quantidade de profecias que vemos no Antigo Testamento a respeito da vinda do Senhor são inúmeras – o texto de Zacarias 14:8,9, citado acima, é apenas um dos exemplos. Desde que os seres humanos caíram em pecado, cedendo à tentação da serpente, Deus prometeu a redenção (Gênesis 3:15) e essa redenção seria resultado da Sua intervenção. Aliás, toda a história do povo de Deus no Antigo Testamento apontava para esta grande intervenção na história da humanidade: a vinda de Seu Filho para nos salvar. Por causa disso, essa foi a grande esperança do povo de Deus no Antigo Testamento.
Esperamos a volta de Jesus.
Acontece que esta quantidade enorme de profecias a respeito da vinda do Senhor não nos apontam apenas para o Natal – elas também nos apontam para a Consumação, o momento em que o Senhor Jesus voltará para buscar a Sua igreja. Se, no Antigo Testamento, o povo de Deus aguardava a vinda do Senhor, a partir da morte, ressurreição e ascensão de Jesus, a igreja manteve a mesma esperança ardente: a vinda do Senhor. Ele prometeu que voltaria para buscar os seus. E, assim como Ele veio, no passado, certamente, virá outra vez.
Sendo assim, a grande esperança do Natal não é para que o dia 24 chegue; muito mais que isso, esperamos o Senhor Jesus vindo sobre as nuvens com poder e glória para resgatar aqueles que são dEle.
Que a Esperança do Natal renove nossas forças! Feliz Natal
Rev. Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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