29.04.2022

O Problema do Orgulho | Rev. Thiago Mattos

O sentimento do orgulho.

“Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.” (Tiago 4:6b)

       Você já teve um sentimento positivo a respeito de algo que você tenha feito ou de algo que você possui? Normalmente, nós chamamos esse sentimento de orgulho. É bastante comum nos orgulharmos a respeito dos nossos filhos, da educação que recebemos dos pais, da nossa igreja, de algum grupo que façamos parte, do emprego que possuímos e, talvez, até da nossa formação acadêmica. No entanto, depois dessa pastoral, eu gostaria de te convidar a trocar o orgulho pela gratidão. Afinal, existe uma diferença substancial entre estes dois sentimentos.

     Como eu escrevi no último domingo, alguns bons teólogos do passado já demonstraram que o pecado que mais nos afeta e que dá origem a outros pecados é o pecado do orgulho. Um grande pregador já disse que, se ele tivesse que pregar contra um único pecado pelo resto de sua vida, pregaria contra o orgulho. Mas por que o orgulho pode ser tão terrível? Porque ele nos faz olhar demais para nós mesmos e nos esquecermos de Deus. E a perversidade desse pecado é tão grande que ele se manifesta de diversas formas.

O orgulho é um problema universal

     Existem pessoas tão ensimesmadas que a soberba as torna insuportáveis de nos relacionarmos. No entanto, acredito que esse não é o meu, nem o seu problema – acredito que não chegamos a esse ‘nível’ de orgulho. Mesmo assim, o orgulho é um problema universal: todos nós somos afetados por ele, em maior ou menor grau. A falta de equilíbrio e os desejos desordenados acabam fazendo com que valorizemos demais a nós mesmos e as nossas coisas.


     Se não vejamos: você já deve ter se deparado com pessoas que se negam a servir na igreja, certo? Algumas, inclusive, apresentam justificativas aparentemente piedosas: “não sou digno, ou capaz, ou preparado, para realizar este serviço”, dizem eles. No entanto, na maior parte das vezes, o que está por trás desse pensamento é o orgulho. Afinal, é o medo da comparação que o impede: “eu não consigo ser tão bom quanto Fulano…” Outra forma bastante comum do orgulho se manifestar é através da falsa humildade: “Ah, irmão… Qué isso?!? Nem sou tão bom assim…”. Por trás desse pensamento está o desejo da reafirmação: “Como assim? O solo/aula/estudo/planejamento/arte/etc ficou perfeito!”

Matamos o orgulho em nós substituindo pela gratidão

     A única forma de matarmos o orgulho em nós, substituindo pela gratidão, é uma compreensão profunda a respeito de como Deus nos salvou. Deus nos salvou pela Sua graça para Sua própria glória. Não tivemos nenhuma participação nisso – até mesmo a resposta da fé é dada por Deus!


     Quando nós substituímos o orgulho pela gratidão, acabamos atribuindo a glória Àquele que, de fato, tem nos dado da Sua graça e manifestado Sua bondade. E, aí sim, podemos ser gratos ao Senhor pelos nossos filhos, pela educação que recebemos, pela igreja da qual fazemos parte, pela formação acadêmica, pelo trabalho que realizamos, etc. Tiramos o foco de nós e das nossas coisas – o centro está em Deus e na Sua maravilhosa graça!

Que Deus te abençoe!

Rev. Thiago Mattos 
Igreja Presbiteriana do Tarumã

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