06.04.2023

Esperança da Ressurreição | Rev. Thiago Mattos

Celebramos a Páscoa.

     Hoje, estamos celebrando a Páscoa. Certamente, é um dos seus feriados preferidos – se não for o feriado preferido. Mas você vai concordar comigo que ver este dia como um mero feriado diminui o valor que a Páscoa tem para nós, não é verdade? Isso acontece porque nós celebramos um dos eventos mais importantes da fé cristã: a ressurreição de Cristo. Essa semana, durante as comemorações da Páscoa, meu filho Daniel recebeu uma sacolinha de guloseimas da escola. E tal foi a nossa surpresa quando vimos que o bilhetinho dizia claramente que a maior comemoração da Páscoa era a ressurreição de Jesus. E veja: meu filho frequenta uma Centro Municipal de Educação Infantil.


    Você deve estar se perguntando: “mas, pastor, qual é o motivo do estranhamento? A Páscoa não é isso mesmo – a ressurreição de Cristo?” Sim! É isso mesmo que celebramos! No entanto, mesmo em datas como Páscoa e Natal, tem se tornado bastante evidente a intenção de remover qualquer motivação ou significado “religioso” dos feriados, principalmente, nas escolas e instituições públicas. E quando nos damos conta dessa realidade, é surpreendente que alguns poucos, movidos por uma iniciativa pessoal (e, provavelmente, por uma convicção de fé), ainda façam questão de identificar a Páscoa com a ressurreição de Jesus!

Feliz Páscoa.

    Tudo isso faz com que nosso coração ainda alimente alguma esperança, apesar do horror (talvez, barbárie) em que vivemos em nossa sociedade – vide as tragédias envolvendo escolas, creches e transportes coletivos nas últimas semanas! Qual é o problema? O problema é que quando nós colocamos na balança parece que estamos longe de encontrarmos uma realidade favorável pra nós: a impressão é que a imoralidade, a perversidade e a maldade sempre parecem prevalecer, apesar dos grandes esforços daqueles que ainda sonham com uma sociedade mais justa, mais reta. E isso é intensificado ainda mais quando percebemos que, em muitas situações, nós mesmos nos tornamos alvos dessas maldades e perversidades.


   Ainda que as implicações teológicas sejam um pouco diferentes, Jó também sofreu com a perversidade de homens maus (Jó 1:13-15). E, diante de todas as coisas ruins que vinham acontecendo com ele e com sua família, Jó chegou a questionar a justiça e a bondade de Deus – pensava que estava sendo castigado injustamente. No entanto, o que Jó não conseguia enxergar era que, apesar de todas as coisas horríveis que enfrentava, o Senhor estava tratando a esperança de Jó; Deus estava firmando a esperança de Jó em Si mesmo – no Senhor – e não na capacidade que Jó tinha de ser justo e temente a Deus. A narrativa de Jó começa a mudar quando ele percebe que a esperança dele estava no Redentor Vivo!


   Muitos de nós temos depositado a nossa esperança em tantas coisas: na tecnologia, na medicina, nos avanços sociais, na política. No entanto, a nossa esperança precisa estar firmada na vida eterna – na nossa ressurreição. E como é maravilhoso saber que nossa ressurreição não é garantida pela nossa suposta capacidade ou virtude. Nossa ressurreição é garantida porque o nosso Redentor está vivo. A morte não pôde detê-Lo! E, porque Ele vive, podemos crer no amanhã!

Feliz Páscoa!

Rev. Thiago Mattos

Igreja Presbiteriana do Tarumã

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2 respostas

  1. Saudações presbiterianas, Pastor, gostaria de tirar uma duvida:
    PASCOA COMEMORA-SE MORTE E RESSUREIÇÃO DE CRISTO!!!!!
    porem os Israelitas comemoraram a pascoa na travessia do mar vermelho.
    Reverendo agradeço sua resposta em nome Jesus Cristo.

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