Como posso controlar minha língua? Pt.06 | Rev. Thiago Mattos

05.04.2024

Como posso controlar minha língua? Pt.06 | Rev. Thiago Mattos

O controle da lingua.

“Não saia da boca de vocês nenhuma palavra suja, mas unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem.” (Efésios 4:29)
 
   Depois de duas semanas de pausa (por causa do aniversário da igreja e da Páscoa), voltamos a abordar nossa luta contra os pecados da fala. Se nas pastorais anteriores fomos encorajados pela Palavra a um falar santo, edificante e útil, nesta pastoral, somos encorajados a transmitirmos graça. Aliás, você já parou para pensar como o ato de falar é uma ação graciosa! Normalmente, nós pensamos que ouvir é um ato de graça, mas, nem sempre percebemos que falar também é!
 
  O fato de vivermos em um tempo de “muitas vozes”, achar alguém que “nos ouça” acaba sendo um tesouro. A Bíblia fala sobre isso quando nos orienta que devemos estar sempre prontos para ouvir, especialmente, caso a nossa fala for uma fala cheia de ira (Tiago 1:19). No entanto, a Bíblia não nos traz um pensamento de que ouvir é uma virtude e falar um problema. Ao contrário! Deus se revelou a nós através da Sua fala! E o ato de Deus de se revelar a nós é um ato gracioso. O Deus do Universo seria absolutamente justo, caso Ele resolvesse se manter ‘escondido’, mas Ele demonstra Seu amor e graça ao resolver se comunicar, se dar a conhecer. Quando lembramos disso, descobrimos que falar é revelar-se, é dar-se a conhecer. E, por isso, um ato da graça.
 
  Quando nós falamos estamos “colocando pra fora” aquilo que está dentro de nós – estamos nos ‘revelando’ a outras pessoas. E dar-se a conhecer é um ato da graça! Isso não quer dizer que sejamos obrigados a estar falando o tempo todo, mas, ao contrário, que aprendamos a abrir a nossa boca para transmitir graça!

Devemos valorizar o SILÊNCIO.

   Perceba que a maior parte das pessoas fica absolutamente incomodada quando um ‘silêncio constrangedor’ acontece. Normalmente, depois de um bate-papo, das apresentações iniciais, alguém toma a iniciativa para começar a falar sobre assuntos aleatórios apenas para que não aja silêncio, não é verdade? “E aí? Será que chove hoje?”; “E o Corinthians?”; “E o Lula?”… E tantos outros exemplos que poderiam demonstrar a nossa preocupação em manter a conversa fluindo para que não aconteça o tal ‘silêncio’.


  No entanto, isso não quer dizer que devamos falar incansavelmente até que todos os assuntos do dia a dia sejam esgotados e, tudo isso, para que não aja silêncio. Como discípulos de Cristo, na verdade, nós deveríamos valorizar o silêncio – a quietude é, sim, uma virtude. Isso não quer dizer que o silêncio descortês passa a ser uma regra de conduta, mas que, devemos aprender que a nossa fala deve transmitir graça.


  A instrução de Paulo também nos lembra que a verdade sempre precisa ser dita, uma vez que a mentira transmite maldição e engano! No entanto, achar que a sinceridade grosseira (#prontofalei) é uma virtude é inaveitável para nós, discípulos de Jesus! Isso porque a verdade sempre é um elemento da graça! Esforce-se para transmitir a verdade de maneira graciosa e, caso você não saiba fazer isso, olhe para Jesus: Ele nunca faltou com a verdade, mas sempre foi gracioso!

Que Deus te abençoe!

Rev. Thiago Mattos

Igreja Presbiteriana do Tarumã

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