Medo da morte.
“Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.” (João 10:28)
Eu preciso te confessar: eu tenho medo da morte! Eu tenho plena convicção de que Deus cuida de mim, que Ele nunca vai me abandonar, que Ele me protege da maldade e da perversidade do mundo em que vivemos, mas, mesmo assim, tenho medo. Tenho medo da circunstância em que a minha morte pode chegar. Quais serão as dores que vou sentir? Como vai ser esse processo de intenso sofrimento? Vai ser uma enfermidade ou um acidente? Como eu tenho medo de mar (rio, lago ou cachoeira também), acho que a morte pela qual eu não gostaria de passar, seria por afogamento. Só de pensar já me causa desconforto…
Acredito que todos nós já pensamos sobre isso. E, de certa forma, todos nós tememos este momento. Mas acredito que este é um sentimento normal. Na verdade, acredito que uma boa parte das ações que os seres humanos tem são motivadas pelo medo da morte: o desenvolvimento tecnológico, o avanço da medicina, o investimento em segurança, etc.
Não deixe o medo da morte paralizar você.
Ainda que este medo que eu sinto não me paralise, muitas pessoas deixam de viver por causa do medo da morte. Existem pessoas tão temerosas por causa disso que não conseguem desfrutar da vida por causa da morte.
No entanto, ninguém precisa viver assim! Se nós provamos de vida em abundância em Jesus, então, podemos encarar este medo e viver a plenitude da vida. Se o processo pelo qual eu irei passar me parece terrível, então, eu preciso viver consolado no fato de que, depois desse processo, desfrutarei de uma bem-aventurança completa: estarei com o Pai, por causa de Cristo; vou contemplar o meu Salvador e viverei eternamente em comunhão perfeita com Ele!
O único consolo na vida e na morte é Jesus Cristo.
O versículo citado acima nos aponta para essa realidade: em Jesus nós temos a vida eterna. E mesmo passando pela realidade da morte, nunca pereceremos totalmente – estamos guardados nas mãos de Jesus. E mesmo que o processo da morte nos assuste, precisamos nos consolar sabendo que, depois da morte, se cremos em Jesus, então, estaremos com Jesus, o nosso maior tesouro.
Uma das primeiras confissões de fé reformadas foi o Catecismo de Heidelberg. A primeira pergunta desse catecismo é: Qual é o seu único consolo, na vida e na morte? A resposta: O meu único consolo é meu fiel Salvador Jesus Cristo. A Ele pertenço, em corpo e alma, na vida e na morte, e não pertenço a mim mesmo. Com seu precioso sangue Ele pagou por todos os meus pecados e me libertou de todo o domínio do diabo. Agora Ele me protege de tal maneira que, sem a vontade do meu Pai do céu, não perderei nem um fio de cabelo. Além disto, tudo coopera para o meu bem. Por isso, pelo Espírito Santo, Ele também me garante a vida eterna e me torna disposto a viver para Ele, daqui em diante, de todo o coração
Que possamos encarar o medo da morte sabendo que pertencemos a Deus!
Rev. Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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