Alegria dos Homens.
“…Na tua presença há plenitude de alegria, à tua direita, há delícias perpetuamente.” Salmo 16:11b
Você também está sentindo que esse natal está meio diferente? Não sei se é o clima de “Copa do Mundo”, ou se é o sentimento de incerteza que a política tem nos causado nos últimos meses, ou se é uma certa frieza desesperançosa dos nossos dias, mas eu tenho sentido um certo distanciamento das pessoas do fato de que, daqui alguns dias, nós celebramos o Natal.
E veja: é verdade que em uma sociedade secularizada como a nossa, o Natal acaba sendo reduzido a uma ‘festa de fim de ano’ ou como se fosse tão somente um feriado, como qualquer outro. As pessoas ainda falam sobre amor, paz, prosperidade, esperança e alegria, mas perceba que nenhuma dessas coisas está vinculada a quem Jesus é. E, na verdade, isso faz bastante sentido ao mundo em que nós vivemos: uma sociedade que tenta encontrar amor, paz, prosperidade, esperança e alegria em outras coisas e não na presença de Deus em Jesus.
A verdadeira alegria está em Deus.
Não é à toa que vivemos em uma realidade de ódio, egoísmo, guerras, violência, desespero e tristeza. Aliás, essa é uma das marcas da nossa sociedade, não é verdade? Tristeza, luto, desânimo e depressão nunca foram descrições tão perfeitas de um momento da história como são para nós hoje. Claramente, o que os seres humanos mais precisam, nestes tempos, é desfrutar de alegria! Acontece que, infelizmente, o ser humano sempre tenta encontrar paliativos para sua falta de alegria: seja o esporte (Copa do Mundo), seja o entretenimento, seja o sucesso material.
No entanto, a única possibilidade dos seres humanos encontrarem verdadeira alegria é na presença de Deus. E é exatamente isso que Jesus nos proporciona!
Em 1716, Johan Sebastian Bach compôs uma cantata (hoje, conhecida como a Cantata 147), para o 3º domingo do advento – domingo em que celebramos a alegria da vinda de Jesus. Uma parte do Coro 6 nos diz qual deve ser a sensação por termos Jesus:
Feliz sou, pois tenho Jesus
Oh! Com que força me prendo a Ele
Para que console meu coração
Quando estou fraco e triste
A cantata se encerra com um Coro Final que, certamente, é uma das músicas mais conhecidas da história da civilização ocidental: “Jesus, a alegria dos homens”!
Jesus segue sendo a minha alegria
Consolo e alimento do meu coração
Jesus me defende de toda pena
É a força da minha vida
A alegria e o sol dos meus olhos
O tesouro e o prodígio de minh’alma
Por isso, não quero Jesus
Fora do meu coração e da minha vista.
Se nossa sociedade vive triste e depressiva, então, cabe a igreja de Jesus proclamar a verdadeira alegria dos homens: o Senhor Jesus Cristo! Celebremos o Natal nos lembrando que Jesus é a verdadeira alegria da nossa vida!
Feliz Natal.
Rev. Thiago Mattos de Lara
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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