Relembrando a prática do cidadão do Reino
Para finalizar a série do Sermão do Monte, vamos recapitular alguns princípios práticos que mostram como os discípulos de Jesus devem andar, isto é, como a obediência da fé deve ser, e como refletirão na vida esta cidadania do Reino. O texto a seguir nos dará a base para este entendimento:
“Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.
Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis.
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.
Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.
Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas.” Mateus 7.13-29
Jesus exige uma resposta
Ao analisar o texto que oferece a base para este estudo, vemos quatro conjuntos de sentenças opostas que Jesus dá, fazendo uma comparação entre o discípulo e o não-discípulo, isto é, dois tipos de vida: as duas postas e os dois caminhos, dois tipo de profetas com seus bons e maus frutos, dois tipos de discípulos (o que entra e o que não entra no Reino de Deus), e os dois fundamentos, um sobre a rocha e o outro sobre a areia. E ao concluir o Sermão do Monte, as pessoas reconhecem a autoridade de Cristo.
Mas o que Jesus está querendo dizer ao fazer essas comparações? Jesus está nos mostrando que Ele exige daqueles que o ouvem uma resposta: quem é você? O discípulo de Jesus pode ser reconhecido pelo que ele fala, como se porta, em qual família nasceu e afins, mas Jesus em nenhum momento no Sermão do Monte fala dessas coisas. Fatores externos não são sinais de santidade, isto é, não são evidências de uma pessoa salva.
No último domingo pela manhã, na aula da Escola Bíblica ministrada pelo Rev. Thiago Mattos, tivemos a oportunidade de relembrar as ações práticas do discípulos de Jesus, entendo que a obediência da fé não é um código de ética, mas está relacionada com a transformação do coração.
A obediência da fé reconhece a autoridade de Jesus
Aplicando este estudo, devemos manter a prática do autoexame, vasculhando o nosso coração constantemente, testando-o ao passo que, conforme ouvimos os ensinamentos maravilhosos da sabedoria de Deus, vamos praticando, evidenciando a obediência da fé.
Com isso, Jesus nos chama para um apego profundo com a Sua Palavra, mas isso não está obstante a uma prática piedosa, mostrando que a transformação do nosso ser evidencia a cidadania do Reino.
Mas afinal de contas, por que obedecer a Jesus? Porque ele tem a autoridade para isso, pois o que Ele ensina não é baseado naquilo que Ele conhecia intelectualmente, mas, sim, baseado no que Ele É: como Mestre do povo de Deus, como o Messias que todos esperavam e que cumpriu a Lei de Deus, como Senhor, Deus Soberano, como Juiz, como Filho de Deus, e como Salvador. Tudo isso mostra que somos de Jesus, e ele exige uma resposta de obediência da fé.
Aula integrante da série “Sermão do Monte – A Vida do Cidadão do Reino”, ministrada na Escola Bíblica da Igreja Presbiteriana do Tarumã em Curitiba em 03.10.2021.
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Sem. Narciso Braun
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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