Diante desse pressuposto fundamental, a Bíblia é completa sobre os assuntos da vida, tendo resposta para tudo o que está ao nosso redor, pois ela é inspirada, verídica, infalível e é a nossa fonte de fé e prática.

E no tocante à inspiração, Deus não empregou os escritores mecanicamente, mas atuou neles de maneira orgânica e dinâmica, em harmonia com as leis de seu próprio íntimo, ao longo de tempos diferentes, em línguas diferentes (hebraico e grego), com autores diferentes, mas com uma coesão e coerência impressionantes. Então, precisamos ser enfáticos e afirmarmos que a Bíblia toda, de Gênesis a Apocalipse (66 livros), todos os livros são inspirados pelo Senhor, e não alguns livros ou parte deles.

Com isso, vale destacar que todo o conteúdo dela é fiel, mesmo que o interesse dela não seja filosófico, científico, histórico e afins, mesmo que conflite com essas e outras disciplinas diante dos contextos e estilos bíblicos. São elas que precisam se encaixar às Escrituras.

É importante dizer também que a Bíblia, sendo a Palavra de Deus, não precisa de correções, embora tenha auxílios para que compreendamos melhor sobre as Escrituras (os Símbolos de Fé de Westminster, por exemplo), mas que nunca estarão em pé de igualdade com a Bíblia. Tudo o que destoa das Escrituras devem ser descartado.

E claro, tudo isso só faz sentido porque o Espírito Santo está zelando por tudo, do início ao fim, desde a inspiração da Bíblia até a iluminação para que entendamos ela. E, com isso, devemos ter em mente que ela interpreta ela mesma.

Creia na Bíblia! Ela é a Palavra de Deus! A autoridade e a suficiência das Escrituras são plenas. Ela revela a boa, perfeita e agradável vontade de Deus para nós.