Colocamos a culpa pelo nossos pecados.
Depois de uma paradinha para celebrarmos o aniversário da igreja, voltamos a meditar a respeito do abandono de pecados – principalmente, aqueles que insistem em ser recorrentes em nossa vida. Evidentemente, estes pecados são caracterizados por exporem as fraquezas do nosso coração, afinal, eles não surgem como frutos das circunstâncias ao nosso redor, mas como resultado do nosso próprio pecado. E é importante lembrarmos disso porque aqueles que sofrem com pecados recorrentes tem a tendência de “colocarem a culpa” por esse pecados nas situações do dia a dia: “estou muito cansado”; “tive um dia cheio”; “meus filhos não me obedecem”; “ando muito entediado/desanimado/frustrado”; “o trânsito é caótico”…
Estas respostas são as “desculpas” que muitos utilizam para (auto)justificarem a ira, a impaciência, a mentira, as palavras torpes, o sexto, a pornografia, os distúrbios alimentares (compulsão por café, chocolate, refrigerante, açúcar, assim como bulimia, anorexia); o uso exagerado do álcool, da nicotina, uso de drogas; a prática de exercícios físicos, de apostas; o consumo excessivo de esportes, jogos, TV, séries, filmes, videogame, etc… A lista é infindável! Em cada uma dessas coisas, podemos expressar a nossa idolatria – e saiba: cada uma dessas coisas pode nos deixar ‘viciados’.
Três práticas auxiliares para disciplinar o nosso coração.
Anteriormente, dissemos que só o poder do Evangelho pode, de fato, nos livrar destas coisas. Por isso, o primeiro passo é: Pregue o Evangelho para si mesmo! O segundo passo na luta contra esses hábitos escravizadores é uma vida disciplinada de piedade: deixar-se encher do Espírito pela busca, pela oração, pela adoração e louvor. No entanto, existem algumas disciplinas que podem nos fortalecer nesta luta contra pecados recorrentes. Veja: estas disciplinas, quando praticadas sem o poder do Evangelho e sem uma busca pela plenitude do Espírito, serão vazias – elas se tornarão um mero legalismo, aparência de sabedoria, culto de si mesmo e falsa humildade (Cl 3:23). Por isso, estas coisas não devem ser encaradas como “as grandes respostas contra os vícios e pecados recorrentes”, mas como práticas auxiliares para disciplinar o nosso coração.
1) “Estancar o sangramento”! Evidentemente, a primeira coisa a se fazer é PARE! Você precisa se esforçar para não fazer mais o que vinha fazendo! Claro que, dito assim, parece ser algo simples a se fazer, mas a idéia é que, quanto mais você praticar esse pecado, mais ‘viciado’ você vai ficar. Se você tem um problema com a bebida, então, não compre mais; se você xinga no trânsito, não faça mais; se você grita com seus filhos, não grite mais; se você consome pornografia, não consuma mais. A primeira coisa a se fazer é NÃO FAZER!
2) Substitua por bons hábitos! Com certeza, você já falar de alguém que parou de fumar, mas ficou viciado em café! Esta não é a idéia! Mas existem alguns casos em que desenvolver uma nova rotina, que promova piedade, disciplina, uma “liturgia” do cotidiano, poderão te ajudar a combater alguns vícios.
3) Procure ajuda! Entenda: você não vai conseguir se livrar disso andando sozinho! Você precisa de alguém para prestar contas. Precisa ser alguém temente a Deus que possa ouvir sobre suas quedas constantes, exercer graça sobre a sua vida e, mais que isso, te orientar a prosseguir.
Fora estas três orientações básicas, cada um desses hábitos escravizadores pode exigir algumas atitudes práticas mais específicas. Por isso, não caminhe sozinho!
Que Deus nos ajude!
Rev. Thiago Mattos
Igreja Presbiteriana do Tarumã
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